É um jogo simples semelhante à Viúva e às Copas.
Não é um jogo a parceiros, é jogado por quatro jogadores indivildualmente. Mas pode ser adaptado a jogadas a parceiros. À partida, cada jogador joga contra os outros três.
Utiliza-se um baralho de 32 cartas, excluindo-se os 2, os 3, os 4, os 5 e os 6. O valor das cartas é o usual, o Ás é a carta de valor mais alto. Não há naipe de trunfo.
Para se decidir quem tem o privilégio de sair cada jogador retira uma carta, dado que a primeira vaza é um dos momentos chave do jogo. A seguir baralham-se as cartas, cortam-se, e dá o jogador à direita do que saiu.
Dado que a saída é um momento de grande importância e constitui grande vantagem para o beneficiado, à vez, cada jogador vai tendo o privilégio de jogar a carta inicial do jogo.
A assistência ao naipe jogado é obrigatória sempre que se tenha uma carta do mesmo. Quando não se puder assistir, joga-se uma carta de um outro naipe qualquer. Faz a vaza quem jogar a carta mais alta do naipe puxado. Esse jogador puxa para a vaza seguinte.
Existem três objectivos fundamentais no jogo:
- Não fazer a primeira vaza;
- Não fazer a última vaza;
- Não fazer a Dama de Paus.
Há penalidades para o jogador ou jogadores que fizerem qualquer daquelas três vazas.
Ter um bom jogo consiste em ter cartas baixas. Ter na mão o Ás e o Rei de Paus é ainda mais complicado que ter a Dama de Paus, porque esta pode estar defendida por cartas baixas desse naipe. Consequentemente, estas são as cartas das quais nos temos que ver livres o mais cedo possível.
As três vazas da penalidade são punidas cada uma com um ponto.
O Amster conclui-se depois de se perfazer uma volta completa de quatro jogos, desta forma cada jogador tem o benefício da saída. É no final de cada jogo que se assinalam as penalidades dos jogadores que fizeram a primeira e última vaza, e a Dama de Paus.
Caso surja um empate, ganha o jogador que tiver limpo mais voltas. Se o empate persistir exclui-se aquele que tiver feito num dos jogos todas as vazas de penalidade.